Eduardo Campos, um homem que amava o Brasil e seu povo, faria 58 anos neste 10 de agosto

10/08/2023 (Atualizado em 10/08/2023 | 14:25)

Com um vasto legado político, o líder socialista Eduardo Campos completaria 58 anos neste dia 10 de agosto de 2023.


Ex-presidente do PSB e ex-governador de Pernambuco, Campos é reconhecido até os dias atuais como um dos grandes quadros políticos do país, mas que, tragicamente, teve a vida interrompida por um acidente aéreo durante a campanha eleitoral de 2014.


O saudosismo por sua presença física e por sua trajetória política em defesa dos ideais progressistas, das causas populares e da democracia é uma constante para os socialistas.


Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, Campos era um homem inspirador cujo seu legado nos encoraja a enfrentar a luta diária de construção permanente da democracia, de desenvolvimento do país, de combate aos retrocessos, de busca de tempos melhores para os brasileiros.


“Ele é um exemplo de homem público que amava o povo, que considerava a dignidade deste como uma condição inegociável para a consolidação da democracia e o desenvolvimento do país”, pontua Siqueira.


Legado


Natural de Recife, Eduardo Campos firmou compromisso inafastável com a população que mais precisava do Estado e de políticas públicas de combate à pobreza, à desigualdade e de geração de emprego e renda, nos dois mandatos que exerceu como governador de Pernambuco.


Em seu primeiro mandato no Estado, criou programas sociais como o Pacto pela Vida, que promoveu queda de 39% no índice de homicídios no Estado – referência até hoje nesta área; o programa Mãe Coruja Pernambucana, que tinha por meta reduzir a taxa de mortalidade infantil, e que foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e posteriormente laureado como Prêmio Interamericano da Inovação para a Gestão Pública Efetiva.


Na economia, Pernambuco alcançou índices de crescimento superiores à média nacional, em parte atingidos pelo uso de políticas incentivos fiscais, que procuraram atrair para o Estado investidores nacionais e internacionais.


No segundo mandato, programas como o Todos por Pernambuco – que ouvia a população para ajudar na definição das ações prioritárias de governo – e Chapéu de Palha Mulher – que previa assistência à mulher trabalhadora rural, assegurando capacitação para o mercado de trabalho e apoio governamental no período de entressafra – lograram reconhecimento internacional, ao obterem o Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas (UNPSA).


A Educação pública de qualidade foi seguramente a contribuição política mais relevante de Eduardo ao Brasil. Em sua administração os investimentos na área saíram de R$ 1,6 bilhão (2006) para alcançar R$ 4 bilhões (2013), ano no qual o ensino médio do Estado já era o 4° melhor colocado do Ideb. A evasão, por sua vez, caiu para 3,5%, menor taxa do país.


A Educação Integral em Pernambuco tornou-se Política Pública de Estado em 2008 e hoje conta com a maior rede de educação em tempo integral do Brasil. Pernambuco também lidera no critério de horas/aula, com média de 5,6h por dia, ao passo que o padrão brasileiro fica em 4,7h.


Não por acaso, segundo pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o instituto Ibope (25/07/13), o governo de Eduardo Campos (PSB), em Pernambuco, foi avaliado como ótimo ou bom por 58% dos pernambucanos. A maneira de governar de Eduardo Campos (PSB), Pernambuco, por sua vez, foi aprovada por 76% dos eleitores e 68% da população dizia confiar no governador. Entre os 11 Estados pesquisados, Eduardo foi o governador mais popular, sendo que as melhores áreas de sua gestão eram capacitação profissional, educação e geração de empregos.


Indicado em 2003 como ministro de Ciência e Tecnologia, reelaborou o planejamento estratégico da pasta, e reorientou os programas espacial e nuclear brasileiros. Em 2004, Eduardo conseguiu aprovar a Lei de Inovação Tecnológica, cujo principal objetivo era incentivar e efetivar a parceria entre empresas, universidades e instituições de pesquisa e promover o aumento de investimentos em ciência e tecnologia por parte da iniciativa privada. Militou, também, pela aprovação da Lei de Biossegurança (2005), que regulamentou a produção de transgênicos no país e autorizou a pesquisa científica com células-tronco.


 



Fonte: Assessoria de Comunicação/PSB Nacional