No ato de abertura dos Congressos Nacionais dos Segmentos Organizados do PSB, dentro da programação do XV Congresso Constituinte da Autorreforma, a secretária nacional de Mulheres Socialistas, Dora Pires, afirmou que é preciso “mergulhar no momento de reflexão interna para buscar o que temos de ruim e trazer o que coletivamente pensamos de melhor para o nosso partido e para o país”. Além disso, ela defendeu a união de todas as mulheres, público que representa mais da metade da população brasileira, para lutar contra a barbárie do governo de Jair Bolsonaro.
“Precisamos estar juntas e juntos não apenas para derrotar Bolsonaro, esse homem misógino, LGBTfóbico, racista, irresponsável, mas também o bolsonarismo. Temos que ter a responsabilidade de mostrarmos o PSB unido e irmanado para que a gente consiga atingir esse objetivo, buscar a paz e a democracia novamente”, bradou.
MPS nas ruas
“O Movimento Popular Socialista agradece a condução democrática e participativa que o presidente Carlos Siqueira nos possibilitou ter, principalmente porque não podemos, e não vamos, fazer a Autorreforma do partido escondendo ou jogando problemas para baixo do tapete”, afirmou o secretário do MPS, Acilino Ribeiro.
Para ele, a oportunidade que a Autorreforma dá de discutir os movimentos sociais revela a “vanguarda popular socialista e revolucionária do PSB”. “O MPS está nas ruas e nas redes, está no grito dos excluídos, está em todos os segmentos sociais desse país”, bradou.
Inclusão
A secretária nacional do PSB Inclusão, Luciana Trindade, destacou que o novo segmento é agora uma realidade no partido e que fará história ao longo dos anos para superar os desafios e as barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam em todos os âmbitos da sociedade.
“Não basta só falar que é inclusão. É inclusão quando, de fato, eu dou oportunidade para a pessoa com deficiência participar. E o PSB tem nos dado a oportunidade de construir e conscientizar sobre a importância de ter pessoas com deficiência em todos os espaços. Representatividade importa e o meu corpo é político. Hoje, é o início de um sonho que vamos concretizar ao longo de todos esses anos. O futuro é inclusivo, humano e socialista!”.
Reencontro com a história
Representando a Juventude Socialista Brasileira (JSB), o secretário Tony Sechi falou sobre a consolidação dos segmentos. “Esse Congresso mostra a força dos nossos segmentos, mesmo com a pandemia, mesmo com uma despolitização do nosso país, da nossa sociedade, é chegada a hora de nós nos articularmos e a Autorreforma é um grande impulso pro nosso partido se reencontrar com sua história”.
Representatividade LGBT
Segundo a secretária nacional do movimento LGBT Socialista, Tathiane Araújo, o PSB é a segunda maior correlação de forças políticas do Brasil no segmento social de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros, intersexuais e assexuais, tendo quadros em redes nacionais de representatividade e também em mandatos.
“Hoje, temos certeza de que o que o PSB faz na militância LGBT atrai e faz com que as pessoas se seduzam por esse partido que tem o programa mais bonito e inclusivo do Brasil. Infelizmente, o governo atual não deixou um espaço de gestão em que nos sentimos seguros e será responsabilidade do PSB fazer parte desse pacto e ser uma alternativa também de força para a construção de direitos humanos e LGBTs que contemplem todos, todas e todes”, defendeu.
Negritude: fortalecimento institucional
A secretária nacional da Negritude Socialista Brasileira, Valneide Nascimento, afirmou que a realização dos congressos dos segmentos do PSB é um momento de fortalecimento institucional e de empoderamento político e social, fundamental para a trajetória de cada militância presente.
“Hoje, a Negritude Socialista Brasileira é um importante alicerce da sociedade e do PSB, com cerca de 3800 negros e negras filiados. Temos conquistado uma maior representação política e a caminhada ainda é longa. Seguimos firmes na trincheira da luta e da resistência até que um dia possamos ter um Brasil justo, livre e com igualdade de oportunidade para todos”, disse.
SSB: momento histórico
O secretário do Sindicalismo Socialista Brasileiro (SSB), Joilson Cardoso, avaliou o momento como “histórico”.
“O PSB completará 75 anos em 2022, trata-se de um momento histórico. Tivemos nomes memoráveis ao longo desses anos e agora temos a honra de ter Carlos Siqueira como presidente. A SSB sempre esteve do lado certo da história, iremos marchar junto com Siqueira por que nesse tempo de luta nós temos lado, temos a tarefa de tirar Bolsonaro do Planalto Central e eleger Lula presidente do país”, discursou.
Fonte: PSB nacional