O ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello conseguiu
adiar a participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado
Federal da Pandemia. O depoimento do general estava marcado para esta
quarta-feira (5), a partir das 10h, e foi remarcado para o dia 19. A
justificativa de Pazuello, confirmada ao comando do CPI pela Secretaria-Geral
do Exército, é de que ele teve contato com duas que estão com o coronavírus e
cumprirá quarentena.
O colegiado investiga a condução do governo de Jair
Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à Covid-19 e também a aplicação de
recursos federais dos entes federados para o combate ao coronavírus.
Socialistas reagem à “fuga”de Pazuello
O deputado Gervásio Maia (PSB-PB) lembrou que o ex-ministro
Pazuello foi flagrado durante o final de semana passeando sem máscara em um
shopping de Manaus (AM). “Alegou à comissão que teve contato com assessores
contaminados pela Covid-19”, escreveu nas redes sociais.
O deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ) também foi às redes
para questionara tentativa de Pazuello de se esquivar da CPI.”O bravo Exército
brasileiro não merece este exemplo de incompetência e falta de coragem. Larguem
este fardo!”.
CPI da Pandemia nega depoimento por vídeo
Além de desmarcar a presença na CPI, o ex-ministro se
ofereceu para depor por videoconferência. A sugestão foi rejeitada pela comissão.
O temor é que Pazuello se esquive de perguntas que o comprometam alegando queda
no servidor de internet, entre outros subterfúgios.
Desde às 10h20 da manhã o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta
presta depoimento à CPI. A participação de Nelson Teich estava prevista para
esta terça à tarde, mas foi remarcada para quarta-feira (5) pela manhã.
Fonte: por: Ana Paula Siqueira / Socialismo Criativo com informações do Congresso em Foco e Agência Senado