Porto Alegre: Implosão do antigo prédio da Segurança contou com trabalho técnico da SOP

07/03/2022 (Atualizado em 11/03/2022 | 15:17)

Foto: Saul Teixeira
Foto: Saul Teixeira

Conforme o planejamento do Governo do Estado, ocorreu na manhã de domingo (06/03) a implosão da antiga sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), em Porto Alegre. O prédio foi atingido por incêndio em julho do ano passado. Apesar do clima de consternação pelas perdas de dois bombeiros durante o combate às chamas, a operação foi concluída com êxito. 

A Secretaria de Obras e Habitação (SOP) foi responsável pela elaboração do parecer técnico que indicou a implosão como o método mais adequado e seguro. Coube também ao departamento de Obras Públicas a fiscalização dos serviços.

O secretário estadual de Obras e Habitação, José Stédile (PSB), elencou o trabalho conjunto realizado pelas 28 instituições do Estado como fundamental para o sucesso da iniciativa. "Estamos concluindo uma importante etapa na história do Estado. Lamentamos o incêndio e, principalmente, as duas vidas que partiram. Na parte técnica, o trabalho do governo foi impecável e serve de referência para todo o país", disse, enaltecendo, ainda, os serviços realizados pelo departamento de Obras Públicas da SOP.

Com mais de mil páginas, o parecer técnico — Termo de Referência — foi entregue ao titular da Secretaria da Segurança Pública e vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, em 24 de setembro do ano passado.

"Realizamos o primeiro termo de referência completo do Brasil. Envolvendo a Defesa Civil, a análise da parte estrutural, as precauções e as licenças", pontou o engenheiro Civil da SOP, Julio Cesar Fredes da Silveira, responsável pelos estudos. Ele é especialista em engenharia de Segurança e do Trabalho e engenharia de Avaliações e Perícias.

A  fiscalização da implosão também esteve a cargo da SOP. A Ordem de Início dos Serviços foi assinada pelo secretário Stédile em 25 de janeiro deste ano. A fiscalização foi realizada pelo engenheiro mecânico Luciano Fontoura e pelo engenheiro eletricista Rodrigo Cunha, tendo como coordenador o próprio engenheiro civil Silveira. Os trabalhos tiveram a supervisão da diretora de Obras Públicas da SOP, arquiteta Caroline Rigon Benedetti e do coordenador estadual de Obras Públicas, engenheiro Ricardo Todeschini. 

Além dos citados no texto, a SOP também esteve representada, no ato da implosão, por cerca de 20 profissionais das áreas de arquitetura e engenharia.


Fonte: Saul Teixeira/Ascom SOP RS