Deputadas do PSB defendem maior participação da mulher na política e o fim da violência de gênero

08/03/2017 (Atualizado em 08/03/2017 | 19:09)

Mulheres Socialistas
Mulheres Socialistas

 

Em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (7), as socialistas Janete Capiberibe (AP) e Keiko Ota (SP) defenderam maior participação das mulheres na política e o fim da violência de gênero. 

 “Repudiamos e queremos o fim do assédio, da cultura do estupro, do feminicídio, da homofobia e da transfobia, responsáveis pela violência e morte de milhares de mulheres e LGBTs. Somos contra o genocídio da juventude negra, o etnocídio dos povos originários e o estupro das mulheres indígenas”, defendeu Janete.

 Para as socialistas, o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, marca a luta mundial contra a redução de direitos e em favor do protagonismo feminino.

 “Unimos nossas vozes para homenagear as lutas históricas dos movimentos feministas. Nossa luta defende a afirmação feminina, sem medo, com autonomia e liberdade. Queremos nossos direitos plenos”, destacou a deputada do Amapá.

 Janete defendeu ainda a equidade de salários entre gêneros. "Nossa mobilização por justiça social em defesa das populações vulneráveis é permanente. Nenhum direito a menos. Salário igual para trabalho igual; equidade entre os gêneros; sem dominação e opressão masculina”. 

 Já a deputada Keiko Ota (SP) criticou o fato de a mulher ainda ser minoria no Congresso Nacional, apesar de ter avançado na conquista por espaço na política. “Ainda somos minoria, especificamente 55 deputadas federais neste universo político, mas isso não nos tira o poder de fazer a diferença e principalmente mostrar que temos condições e somos necessárias para ajudar no crescimento do nosso país”.

 “A mulher já conquistou muitos espaços que antes eram ocupados somente por homens. A prova viva sou eu, somos nós, caras colegas”, disse. “Mas ainda temos inúmeros direitos a conquistar. Um dos principais deles é a igualdade salarial. Nós, mulheres que compomos o Congresso Nacional é que podemos fazer algo para mudar esse cenário de diferenças nos direitos profissionais e pessoais entre homens e mulheres”, defendeu. 

 

 

Foto: Lúcio Bernarndo Jr./Agência Câmara

Fonte: PSB Nacional