Com valor reduzido, auxílio emergencial pode ser renovado, anuncia Guedes

14/06/2021 (Atualizado em 14/06/2021 | 13:23)

Foto: Marcello Casal Jr /Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr /Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo deve prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses. Segundo ele, a decisão final sobre o número de parcelas será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ministro da Cidadania, João Roma, com base em dados mais concretos do Ministério da Saúde sobre o ritmo de vacinação dos brasileiros.

Se toda a população adulta for vacinada até o fim de setembro, o auxílio teria mais duas parcelas. Se a vacinação para pessoas com 18 anos ou mais se estender até o fim de outubro, o benefício teria mais três parcelas. Na última semana, Guedes já havia sinalizado com a possibilidade de estender o benefício até outubro.

O governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial, com o pagamento de quatro parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375. O valor do benefício deve permanecer o mesmo com a prorrogação.

Na semana passada, Paulo Guedes afirmou que, ao fim do pagamento das parcelas do auxílio, o governo implementará um novo Bolsa Família, já reformulado.

A prorrogação do auxílio aos mais vulneráveis é discutida em meio ao temor de uma terceira onda do coronavírus no Brasil, com a expectativa pela aceleração da vacinação contra a Covid-19. 

No domingo (13), o Brasil voltou a se aproximar da marca de 2 mil mortes diárias em média pela doença, enquanto apenas 11,7% da população está vacinada com as duas doses.

Auxílio com valor menor em 2021

O auxílio emergencial 2021 está mais restrito que o do ano passado. É pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.

São beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas).

Só recebe o novo auxílio quem recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos.

Fonte: Socialismo Criativo - Com informações do Uol